Abril 25, 2024

Agricultura Internacional

Imprensa especializada do Setor Agrário

A importância das algas na cultura da amêndoa

A utilização de algas na agricultura é uma prática bastante antiga. Através de diversos estudos foi possível concluir que os extratos de algas marinhas melhoram o desempenho das plantas principalmente em situações de stresse abiótico.

A aplicação do extrato de uma das algas marinhas mais utilizadas na agricultura, a Ascophyllum nodosum, estimula processos fisiológicos da planta, como a absorção de nutrientes e a fotossíntese para além de promover a produção de moléculas bioativas, que induzem a resistência nas plantas.

As algas marinhas, na sua maioria, possuem inúmeros compostos com atividade hormonal, nomeadamente auxinas, giberelinas, citoquininas, ácido abscísico, polissacáridos, poliamidas, entre outros.

As auxinas estimulam a síntese de proteínas e do RNA (especialmente a sua fração ribossómica m-RNA) em tecidos em crescimento. O efeito mais importante da aplicação de auxinas é o alongamento celular. As auxinas participam muito diretamente no crescimento celular, chegando mesmo a controlar a divisão celular de alguns tecidos. O processo de rizogénese está intimamente relacionado com a divisão celular.

As giberelinas, produzem alterações no tamanho das células. Atualmente são conhecidas mais de cinquenta giberelinas diferentes. Estas hormonas vegetais influenciam muitos processos vegetais, como a floração e o crescimento dos frutos. As giberelinas atuam também aumentando a atividade da RNA polimerase.

Por sua vez, as citoquininas regulam a divisão celular, aumentando a mitose. Como outras hormonas vegetais, as citoquininas são capazes de estimular o RNA e a síntese de proteínas. Estas hormonas retardam a senescência, impedindo o desaparecimento de giberelinas e mantendo em funcionamento a síntese de proteínas e regulando a síntese de RNA (…).

→ Saiba mais na edição de março de 2022 da Revista Voz do Campo.

Autoria: Fitolivos.

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