Novembro 8, 2024

Agricultura Internacional

Imprensa especializada do Setor Agrário

Potencialidades da cultura da amendoeira em Portugal

Em Portugal os frutos secos têm grande importância a nível gastronómico, visto que são largamente utilizados como parte da dieta mediterrânica.

São um tipo de alimento empregue em vários pratos e doçarias regionais, contribuindo não apenas com sabor, mas também adicionando diferentes texturas e cores.

Os portugueses, a par do resto da Europa, demonstram igualmente o seu interesse pela melhoria na alimentação através da crescente procura por alimentos 100% naturais, produtos sem corantes e com baixo teor de gordura. Esta procura por alimentos mais saudáveis levou à perda da característica sazonal dos frutos secos e criou uma oportunidade de negócio, os snacks saudáveis.

Desde 2015 verifica-se um aumento de 45% no consumo de amêndoa em Portugal

Alguns estudos sobre o consumo de frutos secos em Portugal apresentam a amêndoa como a segunda preferida pela população.

Desde 2015 verificamos um aumento de 45% no consumo de amêndoa em Portugal. O consumo de amêndoas é mais representativo em ocasiões específicas e especiais, como Natal, Páscoa, casamentos, festas populares, entre outros. Ainda assim, é um dos frutos secos que mais se consome ao longo do ano de forma natural, sendo possivelmente o fruto seco com maior capacidade de oferta de oportunidades, visto que tem maior abrangência do seu mercado tradicional.

No caso da amêndoa, a região do Alentejo contribuiu com cerca de 42% da produção nacional em 2020 (INE, 2021)

Alguns estudos sobre o consumo de frutos secos em Portugal apresentam a amêndoa como a segunda preferida pela população. As mulheres consomem mais amêndoas, com consumo médio de 2 vezes por mês (Marktest, 2017). A faixa etária entre 24 e 64 anos, com ensino superior e pertencente às classes Alta e Média Alta, apresenta maior consumo de amêndoas (Marktest, 2018).

Paralelamente aos restantes frutos secos, a procura pela amêndoa está a crescer, bem como a produção nacional (…).

Desenvolvimento completo na → edição de janeiro 2022 da Revista Voz do Campo.

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