Outubro 3, 2024

Agricultura Internacional

Imprensa especializada do Setor Agrário

«Acrescentar valor aos agricultores»

Na Syngenta acreditamos firmemente na formação como ferramenta para acrescentar valor aos agricultores

Numa Europa que visa a transição do atual sistema alimentar para um modelo sustentável, os agricultores precisam de novas ferramentas para proteger as plantas e a saúde do solo.

A Syngenta antecipou as tendências de mercado e tem em curso uma forte aposta no segmento das soluções biológicas para proteção e bioestimulação das plantas.

Cristina Romero, Crop Protection portfolio manager & Biologicals lead na Syngenta Iberia, explica de que forma a empresa está a ajudar os agricultores a responder aos novos desafios.

A Syngenta tem em curso uma forte aposta no desenvolvimento do seu catálogo de soluções biológicas. Qual é a estratégia da empresa para o mercado ibérico?

Na Syngenta, há muitos anos que temos vindo a construir um catálogo de biosoluções que realmente ajude o agricultor a gerir de forma mais rentável e sustentável o seu portfólio, é certo que nos últimos anos este esforço se intensificou para antecipar, como é habitual na Syngenta, os desafios a que os agricultores têm de fazer face.

A Syngenta dispõe de uma equipa dedicada ao desenvolvimento do mercado dos Biológicos, nas várias áreas, desde a I&D até ao Marketing. Este é um pilar importante?

Na Syngenta estamos constantemente a adaptar a empresa às alterações do mercado, está no nosso ADN adaptar-nos de forma eficiente para ser o parceiro estratégico do agricultor em todos os momentos. Face à necessidade de responder com a maior eficácia à competitividade, produtividade e sustentabilidade, a empresa está a reforçar as equipas locais, regionais e globais com pessoas dedicadas aos Biológicos, trabalhando em coordenação com as restantes áreas da empresa, para em conjunto disponibilizarmos soluções ao mercado, maximizando este triângulo eficiência-produtividade-sustentabilidade.

A curto prazo, que novas soluções de biocontrolo e bioestimulantes vai a Syngenta apresentar ao mercado português?

A curto prazo, vamos lançar produtos na gama dos bioestimulantes, à base de microrganismos fixadores de azoto ou regeneradores do microbioma do solo. Na área do biocontrolo, completaremos a gama atual com feromonas pulverizáveis para gestão de pragas e outros lançamentos futuros em fungicidas que nos ajudarão a completar a proposta atual.

Como é que a Academia de Biólogos da Syngenta se enquadra nesta estratégia?

A mudança de mentalidade que vai ocorrer, devemos fazê-la em equipa, o agricultor espera da Syngenta e da distribuição que sejamos capazes de fornecer soluções tecnologicamente diferenciadoras, e para tal, além de lançar um portfólio competitivo, é importante geri-lo corretamente e ter um conhecimento de base sobre as biosoluções. Neste sentido, na Syngenta acreditamos firmemente na formação como ferramenta para ter critério e acrescentar valor aos agricultores. A Academia de Biológicos vem proporcionar essa janela de confiança aos técnicos para obterem a formação técnica necessária para fazer a diferença.

Uma mudança na regulamentação europeia de Biológicos pode facilitar o acesso dos agricultores a novas soluções biológicas e agilizar a resposta às ambições da Estratégia ‘Do Prado ao Prato’?

Os bioestimulantes já são uma realidade do mercado hoje em dia. É verdade que a legislação europeia vem dar visibilidade a uma necessidade e a requisitos que eram muito procurados. É claro que os bioestimulantes vão contribuir decisivamente para as ambições daEstratégia ‘Do Prado ao Prato’, um exemplo é o nosso produto NutribioN que nos ajudará a reduzir a necessidade de azoto inorgânico, contribuindo assim para responder às limitações da nova conjuntura de forma eficaz.

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