Uma técnica milenar que consiste em semear misturas de espécies de cereais (maslins), que podem conter arroz, milhete, trigo, centeio, cevada, triticale (mistura de trigo e centeio) e muito mais, tem a capacidade única de se adaptar em tempo real ao clima, que é cada vez mais imprevisível e extremo, consequência das alterações climáticas.
Uma pesquisa, financiada por uma bolsa do Cornell Atkinson Center for Sustainability, que combina trabalhos anteriores de agronomia, etnografia, arqueologia, história e ecologia, onde o cientista ambiental da Universidade de Cornell, Professor Morgan Ruelle mostra que os maslins – de uma palavra latina para “misto” – são usados há mais de 3.000 anos e em pelo menos 27 países, do norte da África à Europa e Ásia e posteriormente à América do Norte. Maslins selvagens podem até ter dado origem à agricultura.
O conhecimento que foi partilhado com Ruelle, por agricultores de uma exploração agrícola em Amhara, levou a um artigo de Cornell onde se sugere que os maslins, que alimentam os humanos há milénios, mas agora estão amplamente esquecidos, têm a capacidade única de se adaptar em tempo real ao clima cada vez mais imprevisível e extremo causado por das Alterações Climáticas.
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