Sakata Seed confirma Resistência Intermediária (IR) ao ToBRFV em variedades de tomate
A Sakata Seed anuncia com orgulho que os fitopatologistas da empresa confirmaram Resistência Intermediária (IR) ao vírus ToBRFV em quatro variedades do segmento de especialidades: Chocostar F1, Lemonstar F1, Royalstar F1, Luciestar F1.
Estas variedades desempenham um papel crucial nos programas dos produtores para ajudar a aliviar os desafios significativos que o ToBRFV apresenta.
No dinâmico mundo da produção de tomate surge, de vez em quando, um grande fator disruptivo que impulsiona a necessidade de rápida adaptação e resposta por parte da indústria. Um desses disruptores é a praga Tomato Brown rugose fruit virus (ToBRFV), que está a propagar-se rapidamente e a afetar negativamente muitas regiões produtoras no mundo.
Uma das razões para o impacto tão prejudicial do ToBRFV na produção de tomate é a capacidade do vírus para superar os genes standard atuais, tradicionalmente usados para proporcionar resistência ao vírus do mosaico do tomate (ToMV) ou ao vírus do mosaico do tabaco (TMV).
A Sakata, líder mundial em vários segmentos de tomate fresco, conhece bem as complexidades e o rigor envolvidos no melhoramento, desenvolvimento e lançamento de produtos no mercado. “Contamos com equipas dedicadas especializadas em investigação e desenvolvimento, que garantem constantemente novos avanços e soluções inovadoras, tanto para benefício dos produtores como dos consumidores,” afirma Stéphane Bucamp, Gestor de Produto de Tomate para a área EMEA.
“A rede global de cientistas, patologistas e equipas de investigação da Sakata trabalha em conjunto para travar a ameaça do ToBRFV. Foram feitos progressos significativos na identificação dos genes e níveis de resistência, oferecendo, assim, aos produtores várias opções”. Ian Blokpoel, que lidera o grupo de melhoramento do tomate na Sakata Seed, destaca a importância de ter em conta fatores como o segmento, a técnica de produção, as práticas de cultivo e as exigências do mercado quando se analisam os diversos níveis de resistência do ToBRFV hoje disponíveis.
À medida que os produtores adotam a prática standard de testar novos produtos nas suas condições específicas, a confirmação do desempenho geral e da rentabilidade torna-se fundamental.
“Uma conclusão que se destacou ao longo de todo o processo de ensaio dos produtos resistentes ao ToBRFV, é que as várias variedades que exibem níveis mais altos de resistência ao ToBRFV também demonstram contrapartidas significativas que incluem a diminuição do rendimento comercial, a qualidade e a adaptabilidade”, acrescenta Blokpoel.
“Em relação aos critérios da Federação Internacional de Sementes, que definem para a indústria hortícola os termos de descrição da reação das plantas a pragas, consideramos que a maioria das alegações de resistência ao vírus ToBRFV são definidas como resistência intermediária”, comenta Jorge Aguilar, diretor do grupo de cultivo de tomate da EMEA da Sakata.
Os tobamovirus são transmitidos por via mecânica e o ToBRFV afeta facilmente plantas e frutas vulneráveis, o que pode levar à perda total da colheita. Através de um foco rigoroso em práticas e processos sanitários para gerir e minimizar os efeitos dos tobamovirus, e selecionar as variedades mais adequadas para satisfazer as exigências tanto dos produtores como dos consumidores, a Sakata é um parceiro de confiança e inovador na indústria do tomate.