Dezembro 6, 2024

Agricultura Internacional

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Bioestimulantes para otimizar a produção e a rentabilidade no amendoal

O Green Has Group em Espanha e Portugal tem realizado desde há alguns anos estudos e testes focados na avaliação de protocolos agronómicos para otimizar os rendimentos no cultivo de amêndoa.

O protocolo técnico que está a ser desenvolvido divide-se em dois eixos fundamentais:

• aumentar as potenciais produções através de SIBERIO, procurando a homogeneidade da floração e o maior número de brotos abertos de forma síncrona (resultados significativos e refletidos diretamente nas produções de kg/ha);

• conseguir o máximo rendimento do recurso hídrico (limitado e caro) com o uso de GREIT VG. O produto aumenta a capacidade da planta de construir tecido vegetal e, portanto, obter mais substância seca e rendimento, utilizando as mesmas unidades de água de irrigação. Atuando sobre a WUE (Water Use Efficiency) que é definida como o aumento de carbono assimilado como biomassa ou grama produzida por unidade de água utilizada. O GREIT VG é uma fórmula específica para amêndoa e permite ativar e modificar a resposta de certos genes aos estímulos/stresses abióticos (insolação, calor e seca) para conseguir respostas fisiológicas na cultura submetida ao stress hídrico durante a engorda da amêndoa.

No passado dia 7 de novembro, na Casa da Cultura de Lodosa (Navarra – Espanha), o Green Has Group patrocinou o VII Fórum da Amêndoa, organizado pela Tierras Congresos y Interempresas, focado especialmente na problemática da água e nos desafios que este fator limitador impõe à cultura face às alterações climáticas que se verificam. De acordo com o que foi elaborado pelo gestor da Green Has Iberia, a água representa, por disponibilidade e custos, o primeiro fator limitador a considerar para se ter produções rentáveis: foi demonstrado que a produtividade de pepita é diretamente proporcional ao volume de água/ciclo fornecido, sendo o teto de produtividade entre 11 e 12 mil m3 de água/ciclo/ha a dotação de água (chuva + irrigação) associada à produção máxima.  Evidentemente, na Península Ibérica é um luxo, hoje em dia, dispor de tanta água. Além disso, há que ter em conta a distribuição anual da irrigação, considerando a elevada sensibilidade ao défice hídrico por parte da amendoeira na primavera (relacionada com a alta taxa de evapotranspiração nesses meses que pode causar queda de fruto) e menos durante o verão, enquanto se gera substância seca e cresce o fruto. Por fim, o custo dessa água mais a energia ou o gasóleo usado para bombeá-la não parou de subir.

Para responder a este problema, usa-se GREIT VG precisamente nestas fases, a um rácio de 10 l/irrigação para um total de 30 l/ciclo

Com a 1.ª rega em abril (a data depende da variedade e da zona, coincidindo com o momento de evapotranspiração máxima), o bioestimulante é capaz de uma ação anti-stress graças ao alto teor de glicina-betaína e ácido glutâmico e, portanto, reduz a alta sensibilidade da amendoeira aos stresses abióticos, evitando quedas fisiológicas graves. A 2.ª e a 3.ª na mesma dose serão adicionadas ao plano de irrigação durante o verão, porque o produto é capaz de, em paridade de água, aumentar a produção de substância seca. Por isso se fornece GREIT VG na fase de crescimento de Grão durante os meses de julho e agosto, quando a exigência é alta devido às ondas de calor e às noites com mínimas elevadas que não permitem que a planta recupere o seu estado hídrico.

O outro fator-chave para salvar as colheitas e obter rentabilidade é conseguir o máximo número de brotes desenvolvidos. No amendoal, a produção está diretamente relacionada com o número de frutos que a árvore tem.

Reduzir a queda fisiológica do fruto é a chave para conseguir kg/ha

A estratégia para alcançar o resultado máximo passa pela utilização do bioestimulante SIBERIO. O produto, conhecido no mercado pelo seu efeito de interruptor de dormência, realmente funciona para otimizar o processo-chave da floração. A floração baseia-se na acumulação progressiva de horas de frio desde o início do inverno (Chill Unit, CU) e, posteriormente, na acumulação de horas de calor (Growing Degree Hours, GDH) entre a abertura do botão e a floração completa.

Aos 20-25 dias antes de romperem os botões, com o objetivo de obter homogeneidade e ter de forma síncrona muitos botões em movimento e na mesma fase fenológica, evitando assim dominâncias apicais prejudiciais, aplica-se SIBERIO. Já a dose de 5 l/ha por 100 l (molhando muito bem a madeira com um mínimo de 600-800 l/ha) de calda permite resultados e fornece à cultura nestas primeiras fases de desenvolvimento floral e vegetativo boro e Ecklonia Maxima, aumentando-se as produções.

Para qualquer consulta técnica, não hesite em visitar o site www.nutrifield.pt ou www.greenhasgroup.es e consultar os técnicos da NUTRIFIELD, o nosso importador em Portugal.

Autoria: Daniele Diraimondo – Green Has Iberia S.L.

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